QUAL O RESULTADO FINAL QUANDO ALGUÉM DECIDE USAR UMA "INFORMAÇÃO" PARA OBTER VANTAGEM.
UMA SÁBIA
LIÇÃO
O uso de
uma “informação” para obter lucro pessoal
(Gênesis
41:25-36) 25 José disse então a Faraó: “O sonho de Faraó é
apenas um só. O que o [verdadeiro] Deus está fazendo, ele tem
comunicado a Faraó. 26 As sete vacas boas são sete anos.
Igualmente, as sete espigas boas são sete anos. O sonho é apenas um
só. 27 E as sete vacas descarnadas e ruins que subiram após
elas são sete anos; e as sete espigas vazias, abrasadas pelo vento
oriental, mostrar-se-ão sete anos de fome. 28 Esta é a coisa
que falei a Faraó: O que o [verdadeiro] Deus está fazendo, ele tem
feito Faraó ver. 29 “Eis
que hão de vir sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito.
30 Mas, após eles virão certamente sete anos de fome,
e
certamente será esquecida toda a fartura na terra do Egito e a fome
simplesmente consumirá o país. 31 E não mais se conhecerá a
fartura que antes havia no país, por causa dessa fome posterior,
pois será por certo muito severa. 32 E o fato de que o sonho
foi repetido duas vezes a Faraó significa que a coisa ficou
firmemente estabelecida da parte do [verdadeiro] Deus, e o
[verdadeiro] Deus se apressa em fazê-lo. 33 “Portanto,
PROCURE
AGORA FARAÓ UM HOMEM DISCRETO E SÁBIO, E CONSTITUA-O SOBRE A TERRA
DO EGITO.
34 Atue
Faraó e designe superintendentes sobre o país, e
tem de recolher um quinto da terra do Egito durante os sete anos de
fartura. 35 E
reúnam eles todos os mantimentos destes vindouros anos bons e
amontoem cereais, sob a mão de Faraó, para mantimentos nas cidades,
e têm de resguardá-los. 36 E
OS MANTIMENTOS TÊM DE SERVIR DE SUPRIMENTO
para o
país durante os sete anos de fome que haverá na terra do Egito,
para que o país não seja decepado pela fome.”
Um caso de "bênção" especial ocorreu em toda a terra do Egito, quando houve superabundância durante sete anos. Também se previu igual período de carência. O que fazer neste caso?? Acumulou-se a grandiosa safra em armazéns. Acumulou-se visando o bem estar futuro. O que aconteceu no período de carência? A carência foi para todos, não só para o Egito. O que aconteceu então?? Qual foi a atitude tomada por aquele que estocou para o período de carência?? Porque passou ele a estocar?? Passou ele a "partilhar" o pão com os carentes?? Será que passou a negociar para tirar vantagem da situação desafortunada dos demais??
Um caso de "bênção" especial ocorreu em toda a terra do Egito, quando houve superabundância durante sete anos. Também se previu igual período de carência. O que fazer neste caso?? Acumulou-se a grandiosa safra em armazéns. Acumulou-se visando o bem estar futuro. O que aconteceu no período de carência? A carência foi para todos, não só para o Egito. O que aconteceu então?? Qual foi a atitude tomada por aquele que estocou para o período de carência?? Porque passou ele a estocar?? Passou ele a "partilhar" o pão com os carentes?? Será que passou a negociar para tirar vantagem da situação desafortunada dos demais??
Alguém
tinha a privilegiada informação sobre o que ocorreria nos próximos
quatorze anos. O que fazer, estando de posse de tal valiosa
informação??
Não
se pode deixar passar por alto este detalhe: Os súditos de Faraó
foram obrigados a fornecer gratuitamente a Faraó um quinto do
fruto de seu trabalho durante sete anos. Os súditos foram obrigados
a dar para Faraó um quinto dos cereais que eles produzissem e
colhessem.
Primeiro
aconteceu a troca de dinheiro por comida. Aí, acabou todo o
dinheiro. Agora o Egito tinha a comida e todo o dinheiro que havia,
enquanto que ao mesmo tempo persistia a fome para todos os demais. O
que aconteceu então?? Bem, passou-se a trocar a comida pelos
rebanhos, até que não havia mais rebanhos para trocar. Agora o
Egito tinha a comida, todo o dinheiro e todos os rebanhos. O que
aconteceu então?? Aí, passou-se a trocar a comida pelas terras
junto com os proprietários destas terras, passando a torná-los
escravos. Agora o Egito tinha a comida, todo o dinheiro, todo o
rebanho, todos os terrenos e todos os homens como escravos. Foram
assim mantidos perpetuamente como escravos trabalhando nas terras que
agora pertenciam ao Faraó tendo de pagar o equivalente a 1/5 (um
quinto) de toda a produção para Faraó, que continuava a aumentar a
sua riqueza. Consequentemente, Faraó passou a DOMINAR sobre todos.
Depois
de sete anos em que os súditos forneceram gratuitamente a Faraó
parte do fruto do seu trabalho, (um quinto) estes levaram alguns anos
para se tornarem definitivos escravos de Faraó. Deixaram de ser
livres súditos e passaram a ser escravos.
A
informação privilegiada foi usada para transformar aquelas pessoas
que eram livres, em escravos daquele que recebeu a informação. Se a
informação tivesse sido repartida, partilhada, pelo menos entre os
egípcios, todos os egípcios passariam pela fome e continuariam
livres depois dela.
No
entanto, o resultado foi outro. Passou a haver grande concentração
de riqueza e poder nas mãos de Faraó, pois ele era dono de tudo e
as pessoas passaram a ser escravos de Faraó, exceto os sacerdotes.
Estes continuavam com seus terrenos e não eram escravos de Faraó.
Isto
é o que ocorre quando aquele que tem, resolve tirar vantagem da
carência dos em sua volta, lucrando com a necessidade dos demais.
Certamente ele enriquecerá mais e mais, levando os outros a
aumentarem sua carência até estes chegarem ao estado de escravidão.
Certamente é uma lição que ensina o resultado prático de
quando não é usado o altruísmo. Um clássico exemplo de ganância.
Quando os egoístas resolvem ser generosos, o resultado é a
escravidão dos demais. Misericórdia?? Dar pão em troca da
escravidão, que tipo de misericórdia é esta?? Um detalhe
adicional: Foi o trabalho dos próprios egípcios que produziu o
cereal estocado. Qual foi a paga? O resultado final foi a escravidão
para aqueles que produziram e entregaram sua produção para Faraó.
Esta é a misericórdia humana.
Assim
nos foi contada esta parte da história:
DAR
EM TROCA DE USURA - O ALIMENTO DADO AO FAMINTO, À BASE DE TROCA.
O
uso da informação na obtenção de vantagem (lucro) – este foi o
resultado final.
Enriquecer
mais e mais com a fome alheia - um modelo de ganância, um modelo de
insensibilidade.
(Gênesis
47:13-26) 13 Ora,
não havia pão em todo o país, porque a fome era muito severa; e a
terra do Egito e a terra de Canaã ficaram exauridas em resultado da
fome. 14 E
JOSÉ JUNTAVA TODO O DINHEIRO que
se achava na terra do Egito e na terra de Canaã pelos cereais que as
pessoas COMPRAVAM;
e José trazia o dinheiro à casa
de Faraó. 15 Com
o tempo se esgotou o dinheiro da terra do Egito e da terra de Canaã,
e todos os egípcios começaram a vir
a José, dizendo:
“DÁ-NOS
PÃO! E
por que devíamos morrer na tua frente por se ter acabado o
dinheiro?” 16 José
disse então:
“ENTREGAI
O VOSSO GADO e
eu vos
darei PÃO
EM TROCA do
vosso gado, se o dinheiro se tiver acabado.”
17 E começaram a
trazer seu gado a José; e José dava-lhes PÃO
EM TROCA dos
seus cavalos e da criação do rebanho, e da criação de gado vacum,
e dos jumentos, e abastecia-os de pão em troca de todo o seu gado,
durante aquele ano. 18 Aquele
ano chegou gradualmente ao fim, e começaram a vir a ele no ano
seguinte e a dizer-lhe: “Não o ocultaremos do meu senhor, mas o
dinheiro e a criação de animais domésticos esgotaram-se para meu
senhor. Nada
resta diante do meu senhor senão os nossos corpos e o nosso terreno.
19 Por que devíamos
morrer diante dos teus olhos, tanto nós como o nosso terreno? Compra
a nós e o nosso terreno por pão, e
nós, junto com o nosso terreno, nos
tornaremos escravos de
Faraó; e dá-nos
semente para que vivamos e não morramos, e o nosso terreno não
fique desolado.” 20 José
comprou assim todo o terreno dos egípcios para Faraó, porque os
egípcios venderam cada um o seu campo, pois a fome se apoderara
deles fortemente; E
O PAÍS VEIO A SER DE FARAÓ. 21 Quanto
ao povo, transferiu-o para as cidades, de uma extremidade do
território do Egito até à sua outra extremidade. 22 Somente
não comprou o terreno dos sacerdotes, porque as rações dos
sacerdotes provinham de Faraó e eles comiam as suas rações que
Faraó lhes dava. É por isso que não venderam seu terreno. 23 José
disse então ao povo:
“Eis que hoje comprei tanto a vós como o vosso terreno para Faraó.
Aqui há semente para vós, e tendes de semear com ela o terreno.
24 Quando
tiver resultado em produtos, então
tereis de dar um quinto a Faraó, mas
quatro partes se tornarão vossas, como semente para o campo e como
mantimento para vós, e para os que há nas vossas casas, e para os
vossos pequeninos comerem.” 25 Por
conseguinte, disseram: “Preservaste-nos a vida. ACHEMOS
FAVOR AOS OLHOS de meu senhor e
nos tornaremos
escravos de
Faraó.” 26 E
José passou a fazer disso um decreto até
o dia de hoje, com respeito aos bens de terra do Egito, para
que Faraó tivesse até o montante de um quinto.
Somente o terreno dos sacerdotes,
como grupo separado, não se tornou de Faraó.
Eu
salvo você da morte e você se torna meu perpétuo escravo para
aumentar ainda mais a minha riqueza. Eu sou um homem muito generoso,
pois não deixei você morrer de fome. Agradeça a Deus pela minha
generosidade. Ora, se os próprios egípcios
que produziram e forneceram o cereal gratuitamente a Faraó durante
os sete anos, foram transformados em escravos, o que dizer dos
residentes forasteiros?? Aqueles que chegaram no Egito na condição
de residentes forasteiros, foram transformados em escravos em face do
tratamento de agiota que foi imposto aos filhos de Jacó. José, um
hebreu, foi o criador e executor de tal modelo e de tal decreto que
beneficiou a Faraó, enriquecendo-o ainda mais e empobrecendo e
escravizando o povo. Serem transformados em perpétuos escravos foi
considerado como um ato de generosidade. O
QUE BUSCAVA JOSÉ COM ESTE PLANO?? Certamente,
aquilo que foi conseguido, ou seja, o pleno enriquecimento de Faraó.
Bem,
depois da fome, por que não foram devolvidos os terrenos acrescido
de algumas sementes àqueles que com o fruto do seu trabalho,
encheram os armazéns de Faraó?? Afinal, foi com trabalho deles que
o Egito não sofreu tanto com a fome.
A
lei dada por Jeová a seu povo sempre lhes chamava a atenção sobre
o fato de eles terem experimentado a condição de terem sido
residentes forasteiros e escravos, e que deveriam tratar bem o
residente forasteiro e o escravo quando chegassem na terra prometida
de Canaã, a terra da abundância, não agindo como agiota
para com o residente forasteiro e para com o pobre, ou seja, para com
o necessitado, para com o carente. Não deviam seguir o "modelo"
egípcio, decerto, um modelo que empurrava muitas pessoas para a
escravidão e levava algumas pessoas a se beneficiarem desta
escravidão. O
efeito colateral da existência de alguém rico é a existência de
escravos que servem a este alguém rico, assim, não havendo alguém
rico, não haverá escravos.
Em
uma terra com grande abundância era um local propício para praticar
o altruísmo. As leis dadas pelo Criador não permitiam no reino,
o acúmulo de latifúndio e os obrigavam a perdoarem todas as dívidas
e libertarem seus escravos. Exatamente o oposto do modelo Egípcio.
Certamente era uma lei que promovia o altruísmo. Induzia-os a serem
misericordiosos. Como incentivar a agiotagem e ainda afirmar que tal
agiotagem entre os irmãos era um ato de generosidade para com o
irmão carente? O ato de agiotagem empurra a vítima cada vez mais
para a pobreza, para uma carência maior e para a escravidão. Vide a
lição dada por Jeová no Egito. A agiotagem é um ato egoísta.
Se praticavam a agiotagem para com seus próprios irmãos, o que não fariam com os estrangeiros???? O objetivo final era fazer os estrangeiros trabalhar para eles; era transformar os estrangeiros em homens que serviam aos objetivos daquele que tem mais, era transformar os estrangeiros em escravos.
Se praticavam a agiotagem para com seus próprios irmãos, o que não fariam com os estrangeiros???? O objetivo final era fazer os estrangeiros trabalhar para eles; era transformar os estrangeiros em homens que serviam aos objetivos daquele que tem mais, era transformar os estrangeiros em escravos.
O
desejo de acumular comida, bens e riquezas estava sendo combatido por
Jeová. O próprio Jeová lhes ensinou importantes lições no ermo,
havendo até mesmo punição com a morte em Quibrote-Ataavá.
Vejamos
a descrição do que ocorreu ali: (Números
11:31-35) 31 E levantou-se um vento da parte de Jeová e começou
a impelir codornizes desde o mar e a deixá-las cair sobre o
acampamento, cerca de um dia de jornada deste lado e cerca de um dia
de jornada daquele lado, em volta do acampamento, e por cerca de dois
côvados acima da superfície da terra. 32 O povo levantou-se
então todo aquele dia e toda a noite, e todo o dia seguinte, e foram
recolher as codornizes. Quem
recolhia menos AJUNTOU DEZ ÔMERES,
e ESTENDIAM-NAS
PARA SI por
toda a parte, em volta do acampamento. 33 A carne estava ainda
entre os seus dentes, antes que pudesse ser mastigada, quando se
acendeu a ira de Jeová contra o povo e Jeová começou a atingir o
povo com uma matança muito grande. 34 Aquele
lugar veio a ser chamado pelo nome de Quibrote-Ataavá,
porque ali enterraram o
povo que mostrou ter almejo
egoísta. 35 De
Quibrote-Ataavá o povo partiu para Hazerote, e ficaram em
Hazerote.
Para se ter uma ideia do tamanho do DESEJO de acumular, do tamanho da ganância, cada ômer correspondia a cerca de 220 litros. Jeová podia ter providenciado apenas uma ou duas codornizes para cada alma, no entanto, Jeová providenciou uma abundância. O que faria o povo com tamanha abundância?? Resultado, toneladas de alimento estocado por cada um dos muitos humanos. Foi o fruto da ganância. Almejo altruísta ou almejo egoísta??
Para se ter uma ideia do tamanho do DESEJO de acumular, do tamanho da ganância, cada ômer correspondia a cerca de 220 litros. Jeová podia ter providenciado apenas uma ou duas codornizes para cada alma, no entanto, Jeová providenciou uma abundância. O que faria o povo com tamanha abundância?? Resultado, toneladas de alimento estocado por cada um dos muitos humanos. Foi o fruto da ganância. Almejo altruísta ou almejo egoísta??
Almejar
é desejar ardentemente, ansiar.
A
lição com o maná já ensinava a não acumular, ensinava a pegar
apenas o necessário para os membros da família e apenas para aquele
dia.
Vejamos
a descrição desta importante lição divina: (Êxodo
16:13-21) 13 Concordemente, deu-se à noitinha que começaram a
vir codornizes e passaram a cobrir o acampamento, e de manhã se
havia formado uma camada de orvalho em volta do acampamento.
14 Com o tempo, a camada de orvalho se evaporava e eis que havia
na superfície do ermo uma coisa miúda, flocosa, miúda como a geada
sobre a terra. 15 Quando os filhos de Israel chegaram a vê-la,
começaram a dizer uns aos outros: “Que é isto?” Pois não
sabiam o que era. Moisés disse-lhes, portanto: “É o pão que
Jeová vos deu por alimento. 16 Esta é a palavra que JEOVÁ
ORDENOU: ‘COLHEI
DISSO, CADA
UM PROPORCIONALMENTE AO QUE COME.
Deveis
tomar a medida de UM
GÔMOR PARA CADA UM,
segundo o número de almas
que cada um de vós tem na sua tenda.’” 17 E os filhos de
Israel começaram a fazer isso; e foram apanhá-lo, alguns
recolhendo muito e outros recolhendo pouco.
18 Quando o mediam
pelo gômor, quem tinha recolhido muito não tinha sobra e quem tinha
recolhido pouco não tinha falta. Apanharam-no cada um
proporcionalmente ao que comia. 19 Moisés disse-lhes então:
“Ninguém deixe sobrar nada até à manhã.” 20 Mas não
escutaram a Moisés. Quando alguns homens deixavam sobrar parte dele
até à manhã, criava bichos e cheirava mal; de modo que Moisés
ficou indignado com eles. 21 E apanhavam-no manhã após
manhã, cada um proporcionalmente ao que comia. Quando o sol
esquentava, derretia-se.
Um
gômor equivalia a cerca de 2,2 litros. Será que esta lição
serviria para alguma coisa quando eles estivessem na Terra que mana
leite e mel, a terra da "abundância"?? Havendo
"abundância", continuariam eles a pegar apenas o
necessário para o dia?? Será que voltariam a armazenar e acumular
para si em toda a volta??
O
DESEJO deles ANTES de
entrar na terra, o SONHO
deles antes de entrar na terra, o ALMEJO
deles já dava a resposta satisfatória a esta pergunta. O sonho era
de ter muitos bens acumulados PARA (objetivando) poder agir
como agiota e DOMINAR
pessoas e muitas nações. Certamente queriam copiar o MODELO
fornecido no Egito, ou seja, ter abundância para dominar sobre
outros, compelindo-os a chegarem a condição de escravos. Não
almejavam repartir, não almejavam dar para os que necessitassem.
Obviamente, aquele “pegar apenas um gômor para cada membro da
família” ficaria para trás. Decerto, almejavam armazenar e
armazenar.
COLHEI
CADA UM PROPORCIONALMENTE AO QUE COME – Se
esta ordem de Jeová fosse obedecida, haveria alguém rico na terra
da fartura??
COLHEI
CADA UM PROPORCIONALMENTE AO QUE COME – Se
esta ordem de Jeová fosse obedecida, haveria alguém pobre na terra
da fartura??
COLHEI
CADA UM PROPORCIONALMENTE AO QUE COME –
Depois
desta ordem de Jeová, o que revela ser o homem rico?????
Quanto
a acumular bens, as palavras de Jesus foram: (Mateus
6:19) 19 “PARAI
DE ARMAZENAR para
vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, e onde
ladrões arrombam e furtam. . .Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Mateus
6:19) 19 Não
ajunteis para vós tesouros na terra, onde
a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões penetram e
roubam;
Ter
mais de um já é armazenar. Qualquer coisa que você armazene passa
a ser considerada como tesouro para você. Esta ordem de Jesus também
está sendo analisada em: parai
de armazenar tesouros.
Observando
esta e outras tendências do povo escolhido e amado, assim falou
Jeová sobre o futuro comportamento do povo: (Deuteronômio
31:16-22) 16 Jeová disse então a Moisés: “Eis que te estás
deitando com os teus antepassados; e este povo certamente se
levantará e terá relações imorais com deuses estrangeiros da
terra à qual vão, no seu próprio meio, e certamente me abandonarão
e violarão meu pacto que concluí com eles. 17 Em vista disso,
naquele dia deveras se acenderá a minha ira contra eles, e eu
certamente os abandonarei e esconderei deles a minha face, e eles
terão de tornar-se algo a ser consumido; e têm de vir sobre
eles muitas calamidades e aflições, e forçosamente dirão naquele
dia: ‘Não é porque o nosso Deus não está no nosso meio que
estas calamidades vieram sobre nós?’ 18 Quanto a mim,
esconderei absolutamente a minha face naquele dia, por causa de toda
a maldade que fizeram, porque se viraram para outros deuses. 19 “E
agora, escrevei para vós este cântico e ensinai-o aos filhos de
Israel. Ponde-o nas suas bocas, para que este cântico sirva como
minha testemunha contra os filhos de Israel. 20 Pois eu os
levarei ao solo que jurei aos seus antepassados, que mana leite e
mel, e certamente
comerão e se fartarão, e ENGORDARÃO e se virarão para outros
deuses, e
deveras os servirão e me tratarão com desrespeito, e violarão meu
pacto. 21 E tem de dar-se que, vindo sobre eles muitas
calamidades e aflições, então este cântico tem de responder
diante deles como testemunha, pois não deve ser esquecido pela boca
de tua descendência, PORQUE
BEM SEI A SUA INCLINAÇÃO
QUE
HOJE ESTÃO DESENVOLVENDO ANTES DE EU OS INTRODUZIR NA TERRA QUE LHES
JUREI.” 22 De
modo que Moisés escreveu este cântico naquele dia, para ensiná-lo
aos filhos de Israel.
Foi exatamente o que aconteceu. O povo continuava almejando estocar. Almejavam tirar vantagem de estar na terra que mana leite e mel, por negociar, emprestar sob caução e dominar sobre muitas nações. Aquela inclinação gananciosa, aquela tendência gananciosa de acumularem bens, enriquecerem e agirem como agiotas, maltratando o atribulado e o pobre (aquele almejo egoísta), foi tornada realidade, levando-os a se fartarem, engordarem e violarem o pacto de Jeová. Agiram como agiotas tanto para com seus irmãos pobres, como para com o residente forasteiro, assim como também para com as nações. Foi exatamente por violarem o pacto, que Jeová trouxe sobre eles as prometidas calamidades e aflições.
Foi exatamente o que aconteceu. O povo continuava almejando estocar. Almejavam tirar vantagem de estar na terra que mana leite e mel, por negociar, emprestar sob caução e dominar sobre muitas nações. Aquela inclinação gananciosa, aquela tendência gananciosa de acumularem bens, enriquecerem e agirem como agiotas, maltratando o atribulado e o pobre (aquele almejo egoísta), foi tornada realidade, levando-os a se fartarem, engordarem e violarem o pacto de Jeová. Agiram como agiotas tanto para com seus irmãos pobres, como para com o residente forasteiro, assim como também para com as nações. Foi exatamente por violarem o pacto, que Jeová trouxe sobre eles as prometidas calamidades e aflições.
Estar
ciente das "prometidas" calamidades e aflições não
foi suficiente para impedir o povo de violar o pacto. Nem mesmo um
cântico, que servia durante séculos de testemunha contra eles, foi
capaz de impedir o povo de violar o pacto. O cântico testemunha está
transcrito em Deuteronômio 32:1-43
Um povo que via o "emprestar sob caução" como um ato de generosidade para com seu irmão POBRE, quando decidia não ser generoso, como será que agia?? Certamente decidiam não emprestar. Deixavam o atribulado morrer de fome. Bastava rotular tais atribulados de "iníquos". Quando emprestavam sob caução, certamente iam até as últimas consequências para terem restituído o valor do empréstimo.
Um povo que via o "emprestar sob caução" como um ato de generosidade para com seu irmão POBRE, quando decidia não ser generoso, como será que agia?? Certamente decidiam não emprestar. Deixavam o atribulado morrer de fome. Bastava rotular tais atribulados de "iníquos". Quando emprestavam sob caução, certamente iam até as últimas consequências para terem restituído o valor do empréstimo.
Aquele
que muito tinha, aquele que recebeu uma abundância, tinha uma grande
oportunidade de praticar o altruísmo para com aquele que estava
carente, para com aquele que estava pobre. Entretanto, ele continuava
almejando (desejando ardentemente) praticar o egoísmo. Embora
tivessem sido VÍTIMAS do modelo egípcio, criado e administrado por
José, um israelita, eles estavam almejando seguir o mesmo modelo
egoísta e fazerem suas próprias vítimas e finalmente dominarem
sobre muitas nações, escravizando-as, pois foi este o resultado
prático alcançado no Egito.
A
diferença entre o ganancioso e o altruísta ao receberem um grande
tesouro é o destino que darão ao tesouro recebido. O ganancioso
quer o tesouro para si, quer tirar vantagem por ter um tesouro e não
reparte, não doa aos desafortunados, enquanto o altruísta divide,
reparte, doa TODO o seu tesouro para os desafortunados.
Quando
retornaram do exílio em Babilônia para a reconstrução de
Jerusalém e do templo, exílio este imposto por Jeová como punição
da geração descrita pelo próprio Jeová como mais iníqua que
Sodoma e todos os povos ao redor, o povo escolhido e ensinado
CONTINUAVA enriquecendo e fazendo outros empobrecer, tomando
penhor, cobrando juros e tornando-os escravos, seguindo o modelo
Egípcio. Assim nos conta uma testemunha: (Neemias
5:1-11) 5 Entretanto, veio a haver um grande
clamor da
parte do povo e das suas esposas contra
os seus irmãos judeus.
2 E havia os que
diziam: “Estamos
DANDO nossos filhos e nossas filhas EM PENHOR para obtermos cereais e
comermos, e para ficarmos vivos.”
3 E havia os que
diziam: “Estamos
DANDO nossos campos, e nossos vinhedos, e nossas casas EM PENHOR para
obtermos cereais durante a escassez de víveres.”
4 E havia os que
diziam: “Tomamos dinheiro emprestado para o tributo do rei sobre os
nossos campos e sobre os nossos vinhedos. 5 E agora, a nossa
carne é igual à carne de nossos irmãos; nossos filhos são como os
seus filhos, mas
eis que reduzimos nossos filhos e nossas filhas a ESCRAVOS, e há
algumas de nossas filhas já reduzidas [a isso]; e não há poder em
nossas mãos enquanto nossos campos e nossos vinhedos pertencem a
outros.” 6 Fiquei
então muito irado, assim que ouvi seu clamor e estas palavras. 7 De
modo que meu coração fez cogitações no meu íntimo e comecei a
ralhar com os nobres e com os delegados governantes, e fui
dizer-lhes: “É
usura que
estais demandando, cada um do seu próprio irmão.” Além disso,
providenciei uma grande assembléia por causa deles. 8 E passei
a dizer-lhes: “Nós mesmos compramos de volta os nossos irmãos
judeus que tinham sido vendidos às nações, ao ponto que esteve em
nosso poder; e ao mesmo tempo, venderíeis
vós os vossos próprios irmãos e teriam eles de ser vendidos a
nós?” Em
vista disso ficaram sem fala e não acharam palavra. 9 E
prossegui, dizendo: “Não é boa a coisa que estais fazendo. Não
deveis andar no temor de nosso Deus por causa do vitupério das
nações, nossos inimigos? 10 E também eu, meus irmãos e meus
ajudantes emprestamos entre eles dinheiro e cereais. Por
favor, deixemos de emprestar com juros. 11 Por favor,
DEVOLVEI-LHES neste dia seus campos,
seus vinhedos, seus olivais
e suas casas e o centésimo do dinheiro, e os cereais, o vinho novo e
o azeite que
EXIGIS deles como juros.”
O modelo estabelecido no Egito voltava a acontecer entre o povo escolhido no seu retorno à terra da promessa. A ganância estava gerando grande clamor. Os que estavam sendo maltratados passaram a clamar. Chegaram a conclusão que o modelo não era bom e por isso decidiram devolver o produto de sua ganância e parar de cobrar juros de seus irmãos. Novamente estavam "maltratando o atribulado e o pobre".
O modelo estabelecido no Egito voltava a acontecer entre o povo escolhido no seu retorno à terra da promessa. A ganância estava gerando grande clamor. Os que estavam sendo maltratados passaram a clamar. Chegaram a conclusão que o modelo não era bom e por isso decidiram devolver o produto de sua ganância e parar de cobrar juros de seus irmãos. Novamente estavam "maltratando o atribulado e o pobre".
O
Criador estava observando este equívoco de chamar de generosidade o
ato de emprestar sob caução ou receber algo como penhor, pois falou
as seguintes palavras para a geração dos dias de Isaías: (Isaías
32:1-8) 32 Eis
que um rei reinará para a própria justiça;
e quanto a príncipes,
governarão como príncipes para o próprio juízo. 2 E cada um
[deles] terá de mostrar ser como abrigo contra o vento e como
esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra
árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada. 3 E os
olhos dos que vêem não ficarão grudados e os próprios ouvidos dos
que ouvem atentarão. 4 E o próprio coração dos apressados demais
considerará o conhecimento e até mesmo a língua dos gagos se
apressará a falar coisas claras. 5 O
INSENSATO NÃO MAIS SERÁ CHAMADO DE GENEROSO;
e quanto ao homem sem
princípios, não se dirá que é nobre; 6 porque o próprio
insensato falará mera insensatez e o próprio coração dele fará o
que é prejudicial, para praticar a apostasia e para falar contra
Jeová aquilo que é desordenado, PARA
FAZER A ALMA DO FAMINTO FICAR VAZIA,
e ele faz até mesmo o
sedento passar sem a própria bebida. 7 Quanto ao homem sem
princípios, seus instrumentos são maus; ele mesmo aconselhou atos
de conduta desenfreada, para estragar os atribulados com declarações
falsas, mesmo quando um pobre fala o que é direito. 8 Quanto ao
generoso, é para coisas generosas que ele deu conselho; e ele mesmo
se levantará a favor de coisas generosas.
No futuro, eles iriam perceber os seus equívocos. Jeová iria mostrar o que é ser generoso. Usando seu Filho Jesus, Jeová iria revelar para todos, o que é justiça, o que é praticar justiça, o que incluía revelar que emprestar sob caução (com penhor) não é ato de generosidade. O insensato vê como generosidade este ato totalmente egoísta.
No futuro, eles iriam perceber os seus equívocos. Jeová iria mostrar o que é ser generoso. Usando seu Filho Jesus, Jeová iria revelar para todos, o que é justiça, o que é praticar justiça, o que incluía revelar que emprestar sob caução (com penhor) não é ato de generosidade. O insensato vê como generosidade este ato totalmente egoísta.
Assim
está definido o termo insensato em certo dicionário:
INSENSATO adj. e s.m. Que ou o que perdeu a razão; louco, insano. / Que ou o que é contrário ao bom senso.
INSENSATO adj. e s.m. Que ou o que perdeu a razão; louco, insano. / Que ou o que é contrário ao bom senso.
Somente um louco, um insano, alguém que perdeu a razão, poderia ver o emprestar sob caução (exigir um penhor) ao pobre, ao que carece, como um ato de generosidade. No entanto, isto só será percebido quando estes passarem a ter Jesus como rei e quando este rei ensinar a estes seus súditos. Será muito vergonhoso para tais súditos que até então se achavam "generosos".
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